Cenários nada usuais compostos de forma ainda mais incomuns. Supercoloridos, cheio de formas, feitos até com comida.

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Pegue a receita de qualquer coisa – talvez um doce; combina mais com este artigo -, acrescente algum ingrediente, faça uma mistura e terá algo totalmente diferente. O que isso tem a ver com Sandy Skoglund? Ela sabe exatamente como misturar tudo e tirar resultados excelentes.
Sua mente deve ser um verdadeiro quebra-cabeça, mas com certeza algum bem colorido e cheio de formas. E falar em comida não é assim tão discrepante, pois até ela entra na história e, no lugar de fazer parte de um pedacinho do quadro, a comida vira o todo.

02_The-Artist-at-Work-on-Fresh-Hybrid--©-2008-Sandy-Skoglund.jpg

Ainda sem entender? Bem, Sandy é, ela mesma, uma mistura de fotógrafa, cenógrafa, aderecista, contadora de história e cheia de imaginação. E todo esse mix de talentos ela leva para seus cenários, suas fotografias. Sim, ela tem aqueles ingredientes necessários para que possa ser chamada de artista.
Sandy nasceu em Massachusetts, em 1946. E, 18 anos depois, seu dom artístico já tinha virado coisa séria. Estudou arte de estúdio e história da arte, entre 1964 e 1968. No ano seguinte, cinema, entalhe e arte multimídia. E, em 1972, já era pós-graduada em pintura.
Ela se mudou para Nova York no mesmo ano e começou a trabalhar como artista conceitual. De lá para cá ela coleciona projetos, exposições e tem seu nome em várias bibliografias. Uma lista bem grande, que pode ser vista em seu site.

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Escrever sobre Sandy é provavelmente mais fácil do que abordar sua arte. Ela é complexa e difícil de explicar. Imagine-se descrevendo-a para alguém que nunca as tenha visto. São cenários pomposos, com muita cor, ainda que quando monocromáticos. São desconexos como sonhos, ao mesmo tempo que pensando em cada detalhe para que tudo esteja em harmonia.
Às vezes beiram o real, outras parecem cenas do filme “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus”. Há espaço para fotos que “incomodam”, por você não conseguir distinguir o que te fazem sentir. Precisa olhar algumas vezes e tentar entender – algumas você não vai conseguir.
E entre formas, pessoas, animais e objetos, as texturas ganham destaque irrefutáveis. Dá vontade de tocar. Sentir. Para encerrar este artigo da mesma forma que começou, não se esqueça de olhar as fotos com batatas fritas ou pipoca. Só cuidado com a vontade de ir ao supermercado comprar Cheetos ou jujubas.

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05_INVENTION-OF-THE-WHEEL-©-2004-Sandy-Skoglund.jpg

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Frann Maia-Arte Educadora

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